POESIA ON-LINE



Aliteração:

É a repetição de fonemas consonantais na mesma frase ou verso; é um recurso de intensificação de ritmo, que aparece muito em provérbios e poesias. Por exemplo: "Quem com ferro fere com ferro será ferido", "Sei que o raio urra de raiva".


Antítese:

É o contraste das palavras, por exemplo: "residem juntamente no seu peito / um demônio que ruge e um Deus que chora". A antítese aí presente esta nas palavras Deus e demônio.


Assonância:

É a ênfase na acentuação tônica na mesma vogal. Repetição de sons vocálicos numa mesma frase ou verso: "um galo álacre tantala a asa".


Eufemismo:

Substituição de uma palavra ou expressão que tenha um sentido forte, agressivo ou desagradável, por outra palavra ou expressão menos desagradável: "E quando chegar a última calma" (em vez de morte); "Ele faltou à verdade" (em vez de mentiu).


Hipérbbato:

Inversão violenta dos termos da frase: "a quem tirar não pode o mundo nada".


Hipérbole:

É o exagero da expressão: "Rios te correrão pelos olhos, se chorares".


Metáfora:

É a transposição do sentido de um termo para outra esfera de significação; a metáfora põe em destaque aspectos que a palavra, por si só, não é capaz de evocar: "O rio de teus pensamentos"; "As ondas de seu temperamento"; "A vida é um punhal com dois gumes fatais: não amar é sofrer, amar é sofrer mais".


Metonímia:

É a figura de linguagem que consiste na ampliação do âmbito de significação de uma palavra ou expressão, partindo de uma relação objetiva entre a significação própria e a figurada.
Tomar o autor pela obra: Adoro Machado de Assis (em vez de os romances de Machado de Assis).
Tomar a causa pelo efeito: O sol está de rachar! (em vez de calor);
Tomar a parte pelo todo: Amanhã ela completa 15 primaveras! (em vez de anos), etc.


Onomatopéia:


É a imitação de ruídos, através de sons da língua: "Sino de Belém, como soa bem!/ Sino de Belém, bate bem, bem, bem".


Paradoxo:


Reunião de idéias contraditórias: "Amor é dor que desatina sem doer".


Prosopopéias:


Personificação. É a atribuição de sentimentos e ações humanas a seres inanimados e abstratos: "Deixa-me, fonte dizia/a flor tonta de terror".


Sinestesia:

Correspondência entre sentidos: "perfume doce", "som gostoso", "ar mole".


Soneto:

Composição poética de quatorze versos, divididos em dois quartetos e dois tercetos. É uma das formas fixas mais prestigiadas de pesia lírica. Sua origem remonta ao século XII, mas os grandes modelos da tradição foram os renascentistas italianos, sobretudo Dante Alighieri e Petrarca. Na literatura portuguesa, Camões (séc. XVI) e Bocage (séc. XVIII) são consideados os principais sonetistas.


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